Closer Closer é o segundo e último álbum do Joy Division, lançado em 18 de julho de 1980 pela Factory Records. Produzido por Martin Hannett, foi lançado dois meses após o suicídio do vocalista e letrista da banda, Ian Curtis. O álbum alcançou a posição 6 na parada de álbuns do Reino Unido e alcançou a posição 3 na Nova Zelândia em setembro de 1981. Closer também foi nomeado Álbum do Ano da NME. Hoje, Closer é amplamente reconhecido como um lançamento seminal da era pós-punk. Composição e gravação "Enquanto trabalhávamos em Closer, Ian me disse que fazer este álbum foi muito estranho, porque ele sentiu que todas as suas palavras estavam se escrevendo sozinhas. Ele também disse que teve essa terrível sensação claustrofóbica de que estava em um redemoinho e sendo puxado para baixo, se afogando." Bernard Sumner, relembrando a mentalidade de Ian Curtis durante as sessões de gravação de Closer - Outubro de 2007. Em relação ao conteúdo lírico do álbum, Bernard Sumner relembrou: "Íamos aos ensaios, sentávamos e conversávamos sobre coisas realmente banais. Fazíamos isso até não podermos mais falar sobre coisas banais, então pegávamos nossos instrumentos e gravamos em um pequeno toca-fitas. Não conversamos muito sobre a música ou a letra. Nunca analisamos isso." Closer foi gravado entre 18 e 30 de março de 1980 no Britannia Row Studios em Islington, Londres. Foi produzido por Martin Hannett. Sua produção foi muito elogiada, no entanto, como em seu álbum de estreia, tanto Hook quanto Sumner estavam insatisfeitos com o trabalho de Hannett. Peter Hook mais tarde reclamou que a faixa "Atrocity Exhibition" foi mixada em um de seus dias de folga e, quando ouviu o produto final, ficou desapontado com o fato de a abrasividade de sua parte de guitarra ter sido carregada de efeitos e atenuada. Ele escreveu; "Eu estava tipo, cabeça nas mãos, oh, porra, está acontecendo de novo. Unknown Pleasures número dois ... Martin [Hannett] derreteu a guitarra com seu Marshall Time Waster. Fez soar como alguém estrangulando um gato e, na minha opinião, matou a música. Eu estava tão irritado com ele e entrei e disse a ele, mas ele simplesmente se virou e me disse para me foder." A coleção de 1970 de contos The Atrocity Exhibition de JG Ballard foi uma influência no álbum e compartilha seu título com a faixa de abertura. James Graham Ballard (15 de novembro de 1930 - 19 de abril de 2009) foi um romancista, contista e ensaísta conhecido por obras provocativas de ficção que exploravam as relações entre psicologia humana, tecnologia, sexo e mídia de massa. Ele se associou pela primeira vez com a New Wave de ficção científica para romances pós-apocalípticos, como The Drowned World (1962), mas depois gerou polêmica pela coleção experimental de contos The Atrocity Exhibition (1970), que incluía a história de 1968 " Por que eu quero foder Ronald Reagan", e o romance Crash (1973), uma história sobre um grupo renegado de fetichistas de acidentes de carro. Foi adaptado para um polêmico filme de mesmo nome de 1996 por David Cronenberg. Um dos maiores filhos da putas da história Ronald Wilson Reagan (Tampico, 6 de fevereiro de 1911 — Los Angeles, 5 de junho de 2004) foi um ator e político norte-americano, o 40.º presidente dos Estados Unidos e o 33.º governador da Califórnia. Lançamento A capa do álbum foi desenhada por Martyn Atkins e Peter Saville, com uma fotografia da tumba da família Appiani no Cemitério Monumental de Staglieno, em Gênova. Os Appiani eram uma família nobre italiana, desaparecida em 1661. A fotografia foi tirada por Bernard Pierre Wolff em 1978. Bernard Pierre Wolff (1930 - 28 de janeiro de 1985) foi um fotógrafo americano nascido na França. Em um documentário de 2007 sobre a banda, o designer Saville comentou que, ao saber do suicídio de Ian Curtis, expressou preocupação imediata com o design do álbum, pois retratava um tema do funeral, comentando "temos uma tumba na capa do álbum!" Tony Wilson, ficou satisfeito com o álbum final e previu que seria um sucesso comercial. Sumner se lembra dele dizendo na época: "Sabe, Bernard, no próximo ano você estará descansando em uma piscina em LA com um coquetel na mão." Sumner estava menos otimista e "apenas achou que era a coisa mais ridícula que alguém já havia dito para mim". Legado Closer foi muito aclamado e frequentemente citado como o melhor trabalho do Joy Division, sendo considerado por críticos musicais como Mark Fisher como "a joia da coroa do pós-punk " e recebendo elogios de artistas como George Michael. O álbum foi eleito o número 1 na votação de Álbuns do Ano de 1980 conduzida pela revista músical NME. Em 1982, Closer vendeu mais de 250.000 cópias em todo o mundo, com o single póstumo "Love Will Tear Us Apart" também vendendo mais de 160.000 cópias. Em 1995, Closer foi classificado como um dos 100 melhores álbuns alternativos já lançados pela revista Spin (colocando-se no número 69). Em 2002, a revista online americana Pitchfork listou Closer como o 10º melhor álbum a ser lançado na década de 1980. O álbum ficou em 72º lugar na lista da NME dos 100 maiores álbuns britânicos já lançados. Além disso, a revista Q colocou Closer em 8º lugar em uma lista compilada dos 40 melhores álbuns a serem lançados na década de 1980. Em 2012, a Slant Magazine listou o álbum no número 7 em sua lista compilada dos melhores álbuns da década de 1980. Em 2020, a Rolling Stone incluiu Closer em sua lista dos "80 melhores álbuns de 1980". Alex