William Friedkin William David Friedkin (29 de agosto de 1935 - 7 de agosto de 2023) foi um diretor, produtor e roteirista de cinema e televisão intimamente identificado com o movimento " New Hollywood " da década de 1960. The New Hollywood foi um movimento na história do cinema americano de meados dos anos 1960 até o início dos anos 1980, quando uma nova geração de cineastas ganhou destaque. Eles influenciaram os tipos de filmes produzidos, sua produção e marketing e a maneira como os grandes estúdios abordavam a produção cinematográfica. Nos filmes da Nova Hollywood, o diretor do filme, e não o estúdio, assumiu um papel autoral fundamental. Friedkin começou a ir ao cinema na adolescência, e citou Cidadão Kane como uma de suas principais influências. Friedkin começou a trabalhar na sala de correspondência da WGN-TV imediatamente após o colegial. Dentro de dois anos (com a 18 anos), ele começou sua carreira de diretor fazendo programas de televisão ao vivo e documentários. Seu primeiro grande trabalho The People vs. Paul Crump (1962), ganhou um prêmio no Festival Internacional de Cinema de São Francisco e contribuiu para a comutação da sentença de morte de Crump. Seu sucesso ajudou Friedkin a conseguir um emprego com o produtor David L. Wolper. Paul Crump (2 de abril de 1930 - 11 de outubro de 2002) foi um preso no corredor da morte que ganhou notoriedade internacional e liberdade condicional depois de escrever o romance Burn, Killer, Burn. Crimes e penas de prisão Crump cumpriu 39 anos de prisão por matar um guarda de segurança no assalto à mão armada de um frigorífico de Chicago em 1953. Seus quatro cúmplices receberam sentenças de prisão, mas Crump foi condenado à morte na cadeira elétrica e teve 15 datas de execução antes de Louis Nizer assumir seu caso e a sentença ser comutada para 199 anos pelo governador Otto Kerner. Ele estava em liberdade condicional em 1993. Ele voltou para a prisão depois de ser condenado por assediar um membro da família e violar uma ordem de proteção. Seu romance Burn, Killer, Burn! é autobiográfico e trata sobre um assassino que comete suicídio em vez de ser executado. Em 1965, Friedkin mudou-se para Hollywood e dois anos depois lançou seu primeiro longa-metragem, Good Times, estrelado por Sonny e Cher Vários outros filmes se seguiram, o melhor: The Birthday Party é um drama britânico neo noir de 1968, baseado na peça de 1957, The Birthday Party, de Harold Pinter. O roteiro do filme também foi escrito por Pinter. O filme foi um projeto de paixão para Friedkin, um admirador da peça, e ele continuou orgulhoso do filme após seu lançamento, embora tenha sido uma decepção de bilheteria. Seu próximo filme, The French Connection, foi lançado com grande aclamação da crítica em 1971. Filmado em um estilo corajoso mais adequado para documentários do que filmes de Hollywood, o filme ganhou cinco Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. O próximo filme de Friedkin foi O Exorcista, de 1973 , baseado no romance best-seller de William Peter Blatty, que revolucionou o gênero de terror e é considerado por alguns críticos como um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. O Exorcista foi indicado a 10 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Ganhou o prêmio de Melhor Roteiroe Melhor Som. Friedkin, junto com Francis Ford Coppola e Peter Bogdanovich, foi considerado um dos principais diretores da New Hollywood. Em 1973, o trio anunciou a formação de uma produtora independente na Paramount Pictures, a The Directors Company. Enquanto Coppola dirigiu The Conversation e Bogdanovich, a adaptação de Daisy Miller, baseado na novela de 1878 com o mesmo título de Henry James estrelado por Cybill Shepherd, Friedkin deixou abruptamente a empresa, que logo foi fechada pela Paramount. Os filmes posteriores de Friedkin não alcançaram o mesmo sucesso. Em 1977, Sorcerer (br O Comboio do Medo), um remake americano de $ 22 milhões do clássico francês The Wages of Fear, co-produzido pela Universal e pela Paramount, foi ofuscado pelo sucesso de bilheteria de Star Wars, que foi lançado exatamente uma semana antes. Friedkin o considerou seu melhor filme e ficou pessoalmente devastado por seu fracasso financeiro e crítico. O filme de ação/crime To Live and Die in LA (1985), estrelado por William Petersen e Willem Dafoe, foi um dos favoritos da crítica e atraiu comparações com o próprio The French Connection de Friedkin (particularmente por sua sequência de perseguição de carro), enquanto seu drama/suspense no tribunal Rampage (1987) recebeu uma crítica bastante positiva de Roger Ebert. Em seguida, ele dirigiu o filme de terror The Guardian (1990) e depois o thriller Jade (1995), estrelado por Linda Fiorentino. Embora este último tenha recebido uma resposta desfavorável da crítica e do público, ele disse que foi um dos filmes favoritos que dirigiu. Influencias Friedkin citou Jean-Luc Godard, Federico Fellini, François Truffaut e Akira Kurosawa como influências. Friedkin nomeou Woody Allen como "o maior cineasta vivo". Em relação às influências de filmes específicos em seus filmes, Friedkin observou que o realismo documental de The French Connection foi o resultado direto da influência de ter visto Z, um filme francês de Costa-Gavras: "Depois que vi Z, percebi como poderia filmar The French Connection. Porque ele filmou Z como um documentário. Era um filme de ficção, mas foi feito como se estivesse realmente acontecendo. Como se a câmera não soubesse o que aconteceria a seguir. E essa é uma técnica induzida. Parece que ele apareceu na cena e capturou o que estava acontecendo como você faz em um documentário. Meus primeiros filmes também foram documentários. Então eu entendi o que ele estava fazendo, mas nunca pensei que você pudesse fazer isso em um longa- metragem até ver Z." Alex