Hamas - Mulheres, mídia, caridade e estudantes As mulheres palestinas trabalham dentro do movimento Hamas desde o seu início. Elas também são importantes na história da causa palestina e no trabalho da resistência palestina, e começaram a trabalhar diligentemente em todos os níveis, no trabalho de defesa de direitos, de caridade e até mesmo político. As mulheres dentro do movimento provaram sua eficácia. A importância que o movimento dá às mulheres é destacada pela sua participação no processo político nas eleições legislativas palestinianas em 2006, e pela sua capacidade de ganhar muitos assentos parlamentares. As mulheres palestinas também participaram dentro do movimento em trabalhos de resistência contra a ocupação israelense, como a operação de comando realizada pela mártir Reem Al-Riyashi e a operação da mártir Fátima Al-Najjar. Trabalho de mídia O Hamas acredita que o poder brando, incluindo a mídia, não é menos importante que o poder armado. Portanto, o Hamas deu grande importância à mídia desde a sua fundação, por isso utilizou todos os meios de mídia disponíveis na época em que foi lançado. O Hamas, em seus primórdios, usou mídias muito primitivas, como graffiti, cartazes, fitas de vídeo e áudio gravadas em púlpitos de mesquitas. A mídia do Hamas começou a assumir um aspecto mais avançado quando criou o primeiro jornal impresso que expressava a visão do movimento, o Al-Resala (Nada está acima Dele), em janeiro de 1996. Seguiu-se a criação da Rádio Al-Aqsa em junho de 2003, para garantir a abordagem a um público mais vasto e diversificado, e após a vitória do movimento nas eleições, o movimento viu-se confrontado com uma necessidade urgente de se dirigir ao público externo, e criou o canal satélite Al-Aqsa em 2006, que foi alvo de vários ataques e teve a sua sede completamente destruída. Trabalho social e de caridade O Hamas acredita que o tecido social do povo palestino e a moral pública devem ser preservados. O movimento pediu aos seus membros que prestassem atenção aos aspectos sociais e de caridade. Na reforma social, o Hamas concentrou-se na necessidade de combater a pobreza como ponto de entrada para o desenvolvimento. O Hamas voltou-se para a construção de instituições sociais, estabelecendo sociedades de caridade, clubes desportivos e comites zakat. Zakat é o terceiro dos cinco pilares do Islã. O seu pagamento é anual e obrigatório para todos os muçulmanos. De uma maneira geral incide sobre 2,5% da riqueza de cada pessoa. Cada muçulmano pode escolher a altura mais adequada do ano para pagar o zakat, mas muitos optam por fazê-lo no mês sagrado do Ramadã. A mobilização e a orientação nas mesquitas foram outro meio seguido pelo Hamas para a reforma social. As mesquitas eram um local de comunicação social e distribuição de ajuda. O Hamas também se concentrou na educação, estabelecendo jardins de infância, escolas e jardins, e estabeleceu instituições de ensino superior, como a Universidade Islâmica, o Colégio Universitário Aplicado e outras. Estabeleceu dentro destas instituições blocos de estudantes islâmicos através dos quais eles poderiam circular. O Hamas também estava interessado em estabelecer sistemas de saúde criando hospitais e clínicas fixas e móveis, e também estava interessado em instituições que cuidavam de mulheres. O Hamas também, dentro de sua visão de reforma, estabeleceu comitês de reconciliação locais para ajudar a resolver disputas entre indivíduos. Isto é para manter a solidez da sociedade. O Hamas também deu especial importância à questão dos prisioneiros e das pessoas libertadas. O Hamas também prestou atenção, apesar do cerco, à vertente desportiva. Estabeleceu uma série de projetos esportivos, e o governo que chefiou anunciou vários prêmios de incentivo em diversas áreas. Trabalho estudantil O “Bloco Islâmico na Palestina” representa a ala estudantil do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), e desenvolve as suas atividades através de universidades e escolas. O bloco define-se como um grupo estudantil palestiniano que adota a visão islâmica abrangente nos campos educativo, sindical, social, cultural e desportivo, e deriva as suas ideias, percepções e conceitos do Islã sobre a abordagem dos sunitas e da comunidade. O Bloco Islâmico também representa um modelo distinto e sofisticado de trabalho estudantil e sindical, além de ser um modelo de defesa e resistência jihadista. O bloco produziu modelos únicos de líderes estudantis, que mais tarde ocuparam posições importantes no processo de ação política palestiniana, constituindo um ponto de viragem na história palestiniana contemporânea. O movimento estudantil palestino, liderado pelo Bloco Islâmico, participa do processo de ação de resistência palestina e formou um importante afluente do processo de ação de resistência palestina, pois o bloco participou fortemente na Intifada de 1987, na Intifada de Al-Aqsa em 2000, e na Intifada de Al-Aqsa em 2000, e na Intifada de Jerusalém em 2015, durante a qual apresentou dezenas de mártires e feridos. Reem Al-Riyashi, uma mártir pertencente às Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, explodiu-se numa reunião de oficiais e soldados israelitas dentro da passagem de Erez em 2004, matando 4 oficiais israelitas e ferindo vários outros. Alex

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