A Feiticeira
A Feiticeira (Bewitched) foi um seriado de comédia/fantasia americano que originalmente foi ao ar por oito temporadas na ABC de 17 de setembro de 1964 a 25 de março de 1972. A Feiticeira foi criada por Sol Saks (13 de dezembro de 1910 - 16 de abril de 2011) e estrelada por: Elizabeth Montgomery como Samantha Stephens; Dick York (1964-1969) como Darrin Stephens, seu marido; no Brasil, o nome do personagem na dublagem foi trocado por James Stephens, pois a pronúncia soava melhor do que Darrin.
Agnes Moorehead como Endora, mãe de Samantha; David White como Larry Tate, chefe de James; Irene Vernon (1964–1966) e mais tarde Kasey Rogers (1966–1972) como Louise Tate, esposa de Larry; Alice Pearce (1964–1966) como Gladys Kravitz (em 1966 Sandra Gould assumiu o papel de Gladys Kravitz (1966-1971) quando Alice Pearce morreu); George Tobias (1964–1971) como seu marido, Abner Kravitz; e Erin Murphy (1966-1972) como Tabitha Stephens.
Os semi-regulares incluíam Maurice Evans como Maurice, pai de Samantha; Marion Lorne como a tia Clara (1964-1968); Alice Ghostley como Esmeralda, babá de Tabitha (1969–1972); Paul Lynde como tio Arthur (1965-1971); Mabel Albertson como a mãe de Darrin, Phyllis Stephens (1964–1971); e Robert F. Simon e Roy Roberts alternando o papel de Frank Stephens, pai de James (1964–1971).
Dick York sofreu um acidente durante as filmagens de Heróis de Barro em 1959, e a partir daí passou a sentir fortes dores na coluna. Para amenizar as dores, ele viciou-se em analgésico que escondia em vários locais do seu camarim.
Com o agravamento do problema, durante a 4° temporada,
York começou a faltar nas gravações e vários episódios foram reescritos, sem seu personagem. Na, 5° temporada, era evidente a sua ausência, e os produtores decidiram que o ator titular deveria ser substituído imediatamente.
O seu último trabalho na série foi Os Magos das Olimpíadas no encerramento dá, 5° temporada. A partir dá, 6° temporada, o ator Dick Sargent assumiu seu personagem até o fim da série. Curiosamente, o ator escolhido para ser James Stephens na série deveria ser Dick Sargent, mas como Sargent estava envolvido em outro projeto, os produtores tiveram que fazer uma maratona de testes, onde o vencedor foi Dick York.
Trama
Uma bela bruxa chamada Samantha conhece e se casa com um mortal chamado James Stephens. Enquanto Samantha cumpre o desejo de Darrin de se tornar uma dona de casa suburbana normal, sua mãe desaprova o casamento misto e frequentemente interfere na vida do casal. Para realizar magia, Samantha torce o nariz, efeitos visuais especiais são acompanhados por música para destacar tal ação.
A Feiticeira se tornou um sucesso de audiência, e Elizabeth Montgomery recebeu cinco indicações ao Emmy e quatro ao Globo de Ouro por seu papel.
Apesar das baixas audiências no final da oitava temporada, a série foi renovada para uma nona temporada a partir do outono de 1972, no entanto, o casamento de Elizabeth Montgomery com o diretor de A Feiticeira, William Asher, estava em dificuldades e o casal se separou no final da oitava temporada. Isso causou sérios atritos em seu relacionamento profissional e acabou com qualquer possibilidade de outra temporada.
Recepção e contexto cultural
Walter Metz atribui o sucesso da série à sua escrita ágil, ao charme de Elizabeth Montgomery e ao talento de seu grande elenco de apoio. A série também fez uso de técnicas cinematográficas para seus efeitos especiais. A trilha sonora era única, principalmente no que dizia respeito ao som sintetizado de contração do nariz de Samantha. Os primeiros episódios apresentavam um narrador em off "realizando análises sociológicas cômicas" do papel de uma bruxa nos subúrbios de classe média.
Em fevereiro de 1964, o ensaio de duas partes da feminista Betty Friedan "Television and the Feminine Mystique" para o TV Guide criticou o retrato das mulheres nos programas de televisão como simplistas, manipuladoras e inseguras cujo tempo era gasto sonhando com o amor e tramando vingança contra seus maridos.
O personagem de Samantha diferia desse estereótipo e Endora usava uma linguagem semelhante a Friedan para criticar o trabalho tedioso da vida doméstica. Outros analisaram o modo como a série “joga” e subverte uma rica carga de estereótipos e alusões culturais sobre bruxas, papéis de gênero, propaganda e consumismo.
Abrindo novos caminhos na representação de mulheres na televisão. A série usava humor e comédia para questionar o papel da mulher na sociedade na década de 1960, em momento em que o feminismo ganhava força nos Estados Unidos.
Abertura
A abertura de A Feiticeira é uma animação produzida pelos estúdios Hanna-Barbera. A Hanna-Barbera detinha os direitos sobre a série para produzir um desenho animado, mas o projeto nunca foi adiante, apesar de Samantha e James Stephens terem participado de um episódio de Os Flintstones.
A abertura mostrava Samantha, caracterizada com roupa e chapéu de bruxa, sobrevoando com uma vassoura o céu estrelado e escrevendo o nome "Bewitched" em letras estilizadas. Após uma pequena mexidinha no nariz, ela surge na cozinha onde se transforma em uma gata após ser beijada por James; após pular no colo de James, retorna à forma humana, momento em que surge da panela no fogão uma enorme fumaça em que é creditado o nome de Agnes Moorehead como Endora.
A segunda abertura, utilizada a partir da sexta temporada, credita o nome de Elizabeth Montgomery logo em seu início e altera a caricatura de James, tornando-a parecida com Dick Sargent, em razão da saída de Dick York.
Também ocorreu alteração do jingle. Na fumaça, onde antes era creditado somente o nome de Agnes Moorehead como Endora, também passam a ser creditados os nomes de David White como Larry Tate e dos produtores da série.
As duas primeiras temporadas foram produzidas em preto e branco. A partir da terceira temporada, os episódios passaram a ser produzidos em cores. No final da década de 1990, os episódios da primeira e segunda temporada foram colorizados por computador.
Outras mídias
A Feiticeira inspirou vários remakes, incluindo Bewitched um filme de 2005 estrelado por Nicole Kidman e Will Ferrell. O New York Times chamou o filme de "um desastre absoluto". No episódio de 1965 de Os Flintstones intitulado "Samantha", James e Samantha Stephensse mudam para Bedrock. Este crossover foi facilitado por ambas as séries serem transmitidas pela ABC.
O segundo episódio da minissérie de drama e mistério WandaVision, intitulado "Don't Touch That Dial", faz alusão à série por meio de uma sequência de título animada e da premissa de Wanda Maximoff e Vision vivendo uma vida suburbana idílica tentando esconder suas verdadeiras naturezas.
A série inspirou I Dream of Jeannie (1965–1970) na NBC, que foi produzida pelo mesmo estúdio de Bewitched (Screen Gems).
Brasil
No Brasil, A Feiticeira estreou em 1965 pela TV Paulista. Em 1968, a série passou a ser veiculada pela TV Excelsior e logo depois passou para a Rede Tupi. Na década de 1970, a TV Globo exibiu reprises da série na programação matutina.[8] Foi exibida também pela Rede Record no final dos anos 70 até meados dos anos 80 e pela Rede Bandeirantes entre 1987 e 1991.
Alex
Stephen Hillenburg - Carreira antes do Bob Esponja Stephen McDannell Hillenburg (Lawton, 21 de agosto de 1961 — San Marino, 26 de novembro de 2018) foi um animador, roteirista, cartunista e biólogo marinho americano, mais conhecido por ser o criador do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, além de trabalhar com Joe Murray no desenho A vida moderna de Rocko, e com Arlene Klasky em Rugrats (Os anjinhos) como roteirista. Primeiros trabalhos Hillenburg fez seus primeiros trabalhos de animação, curtas-metragens The Green Beret (1991) e Wormholes (1992), enquanto estava na CalArts. The Green Beret era sobre uma escoteira com punhos enormes que derrubava casas e destruía bairros enquanto tentava vender biscoitos. Wormholes foi seu filme de tese de sete minutos, sobre a teoria da relatividade. Ele descreveu este último como "um filme de animação poético baseado em fenômenos relativísticos" em sua proposta de bolsa em 1991 para a Princess Grace Foundation, que auxilia arti...
Comentários
Postar um comentário