Ditadura militar brasileira - Antecendentes
As Forças Armadas Brasileiras adquiriram grande poder político após a vitória na Guerra do Paraguai.
A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América Latina. Foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo Império do Brasil, Argentina e Uruguai. Ela se estendeu de dezembro de 1864 a março de 1870.
A politização das instituições militares ficou evidente com a Proclamação da República, que derrubou o Império, ou com o tenentismo e a Revolução de 1930.
O tenentismo foi um movimento político-militar, baseado em uma série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro (tenentes), de camadas médias urbanas, que estavam insatisfeitos com o governo da República Oligárquica no início da década de 1920 no Brasil. O movimento defendia reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim do voto de cabresto), modalidade de voto que favorecia o coronelismo presente na República Oligárquica, além de defenderem a instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolta Paulista de 1924, a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes entre os anos de 1925 e 1927. Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, que depôs o presidente da República Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
O candidato derrotado nas Eleições Gerais e 1930, Getulio Vargas e os militares, que deveriam assumir a presidência apenas temporariamente a fim de implementar reformas democráticas, fecharam o congresso nacional brasileiro e seguiram governando sob estado de emergência, tendo feito a intervenção federal de todos os estados, à exceção de Minas Gerais, substituindo os governadores dos estados por interventores federais, que eram seus apoiadores políticos.
Sob a justificativa de cobrar a implementação das promessas de reformas democráticas em uma nova constituição, em 1932 a oligarquia paulista tentou recuperar o poder através de uma revolução armada e, em 1935, os comunistas se rebelaram na Intentona Comunista, tendo ambos os movimentos sido derrotados. No entanto, a ameaça comunista serviu de pretexto tanto para impedir as eleições previamente estipuladas, como para que Vargas e os militares lançassem mão de outro golpe de Estado em 1937 estabelecendo o Estado Novo, formalizando assim o status ditatorial do regime. Em maio de 1938, houve o Levante Integralista, ainda outra tentativa fracassada de tomada de poder, desta vez por parte dos nacionalistas.
O Brasil manteve-se neutro durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) até os antecedentes que o levaram a postar-se ao lado dos Estados Unidos durante a Conferência Interamericana de 1942, realizada no Rio de Janeiro em janeiro, rompendo relações diplomáticas com as potências do Eixo. Em represália, as marinhas de guerra da Alemanha nazista e Itália fascista estenderam sua campanha de guerra submarina ao Brasil e, após meses de contínuo afundamento de navios mercantes brasileiros e forte pressão popular, o governo declarou-lhes guerra em agosto daquele ano, tendo somente em 1944 enviado uma força expedicionária para combater na Europa.
Com a vitória aliada em 1945 e o fim dos regimes nazifascistas na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e ele foi rapidamente deposto por outro golpe militar. A democracia foi "restabelecida" e o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946. Tendo voltado ao poder democraticamente eleito em 1950, Vargas suicidou-se em agosto de 1954, em meio a uma crise política.
Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas. As tensões politicas continuaram no decorrer da década de 1950, quando importantes circulos militares se aliaram a ativistas de direita em tentativas de impedir presidentes com suposto alinhamento com a ideologia comunista tomassem posse.
Em 1955, através de eleições diretas, Juscelino Kubitschek tornou-se presidente mostrando-se simpático às instituições capitalistas assumindo uma postura conciliadora em relação à oposição política, o que lhe permitiu governar sem grandes crises. A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente, mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960.
O sucessor de Kubitschek, Jânio Quadros, eleito em 1960, renunciou em 1961 menos de sete meses após assumir o cargo. Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, prometendo reformas de longo alcance, expropriação de interesses comerciais e a continuação da independência da política externa iniciada por seu antecessor Jânio Quadros com o Brasil tendo relações diplomáticas e comerciais com ambos os blocos capitalista e comunista.
Em 1961, Goulart foi autorizado a assumir o cargo, sob um acordo que diminuiu seus poderes como presidente com a instalação do parlamentarismo. O país voltou ao sistema presidencialista um ano depois, e, como os poderes de Goulart cresceram, tornou-se evidente que ele iria procurar implementar políticas de esquerda, como a reforma agrária e a nacionalização de empresas em vários setores econômicos, independentemente do consentimento das instituições estabelecidas, como o Congresso.
Na época, a sociedade brasileira tornou-se profundamente polarizada, devido ao temor que Brasil se juntasse a Cuba como parte do bloco comunista na América Latina sob o comando de Goulart. Políticos influentes, como Carlos Lacerda e até mesmo Kubitschek, magnatas da mídia (Roberto Marinho, Octávio Frias de Oliveira, Júlio de Mesquita Filho), setores conservadores da Igreja Católica, os latifundiários, a burguesia industrial e parte da classe média solicitam uma "contrarrevolução" por parte das Forças Armadas para remover o governo.
A mobilização das tropas rebeldes foi iniciada em 31 de março de 1964. O presidente João Goulart partiu para o exílio no Uruguai em 4 de abril.
Alex
John Houlding John Houlding (c. agosto de 1833 - 17 de março de 1902) foi um empresário e político local, mais notável por ser o fundador do Liverpool Football Club e, mais tarde, Lord Mayor de Liverpool (prefeito). Anteriormente, ele também foi presidente e do Everton FC Club. Em novembro de 2017, Houlding foi homenageado com um busto de bronze fora de Anfield para marcar o 125º aniversário do Liverpool FC. Biografia Houlding era um empresário na cidade de Liverpool. Ele foi educado no Liverpool College, foi dono de uma cervejaria que o deixou em uma situação financeira confortável pelo resto de sua vida. Ele foi eleito para o Conselho Municipal de Liverpool, representando o bairro de Everton pelo Partido Conservador e Unionista, comumente Partido Conservador e coloquialmente conhecido como Conservadores, é um dos dois principais partidos políticos do Reino Unido, juntamente com o Partido Trabalhista. O partido situa-se no centro-direita. Em 1887, Houlding foi eleito Lord Mayo...
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