Sistema Eleitoral Americano
idos?
Você sabia que os Estados Unidos possuem mais de 30 partidos organizados em seu território?
Muitos deles são irrelevantes, outros focam em temas específicos, como partidos de liberalização da maconha, outros mais relevantes como o Partido Libertário e o Partido Verde e, apesar do macarthismo, o país possui um partido comunista organizado em seu interior.
Contudo, o sistema partidário do país sempre girou em torno de duas legendas, as quais estruturam o sistema.
Entretanto, a competição nem sempre aconteceu entre os Democratas e os Republicanos, como atualmente, com a primeira oposição residindo entre Federalistas e Anti-federalistas ainda no século XVIII.
Do início do século XIX até a metade do mesmo século xx, a concorrência se deu entre os Democratas e os Whigs e após a guerra civil, a competição passou a ser como conhecemos atualmente.
No Brasil, quem tiver mais de 50% dos votos válidos leva a presidência.
Nos EUA, vence quem alcançar a maioria absoluta no colégio eleitoral.
Mas afinal o que é e como funciona o colégio eleitoral e como é eleito o presidente americano?
O sistema eleitoral foi concebido pelos chamados "pais fundadores" dos Estados Unidos
A ideia de definir a Presidência por meio de um corpo de delegados surgiu no século 18 e é atribuída aos chamados "pais fundadores" dos EUA.
Naquele momento, realizar uma campanha eleitoral em todo o país era quase impossível devido ao tamanho do país e às dificuldades de comunicação.
Simultaneamente, os EUA não tinha uma identidade nacional formada.
Os Estados ficaram temerosos por seus direitos e o voto popular era temido por sua imprevisibilidade.
Foi por isso que os criadores da Constituição 1787 rejeitaram a ideia de que o presidente fosse eleito pelo Congresso ou pelo voto popular.
Eles argumentaram que, em ambos os casos, os cidadãos escolheriam seu candidato local e os grandes Estados acabariam por dominar a política dos EUA.
O colégio eleitoral foi projetado para alcançar um equilíbrio difícil entre os interesses dos Estados e as instituições centrais, incluindo a vontade nacional e a local.
O colégio eleitoral americano foi estabelecido pelo Artigo 2, Seção 1 da Constituição dos Estados Unidos.
O colégio encontra-se a cada quatro anos com "grandes eleitores" (delegados que são eleitos pelos "pequenos eleitores", que são os cidadãos comuns) de cada estado.
Cada estado possui direito a um certo número de delegados no colégio eleitoral, número que varia de acordo com seus representantes no Congresso.
Os delegados deste colégio elegem o presidente do país.
Há no total 538 votos no colégio eleitoral.
Um candidato vence a eleição presidencial se tiver pelo menos 270 votos colegiados — mesmo que tenha um número total de votos populares menor do que outro candidato concorrente (como aconteceu em cinco ocasiões: John Quincy Adams em 1824, Rutherford B. Hayes em 1876, Benjamin Harrison em 1888, George W. Bush em 2000 e Donald Trump em 2016).
A eleição dos delegados (ou grandes eleitores) é feita estado a estado e o candidato mais votado leva todos os delegados do estado, mesmo que o mais votado tenha apenas, por exemplo, 38% dos votos contra 37%.
Há dois estados que são exceção à filosofia de "o vencedor leva tudo", são o Maine e o Nebraska; estes estados que podem dividir os delegados por mais de um candidato.
Todos os estados têm dois senadores.
O número de deputados é o que muda, conforme o tamanho da população do estado.
O Alasca, por exemplo, onde mora pouca gente, tem apenas três delegados e elege um deputado federal.
Já a Califórnia, o estado mais populoso, tem o maior número de deputados e por isso mais delegados: 55.
Por isso, a disputa presidencial americana é uma batalha feita de estado em estado.
Alguns não merecem muita atenção das campanhas porque a escolha já está definida.
Como no Alabama, onde o partido republicano tem vitória garantida desde 1980. Ou o estado de Washington, onde o partido democrata venceu as últimas sete eleições.
O que preocupa os candidatos são os chamados estados-pêndulo - ou swing states em inglês - que mudam de preferência a cada eleição.
As eleições americanas são uma disputa estado a estado.
São 50 no total e, em 13 deles, o resultado é imprevisível.
Os residentes em territórios dos EUA como Porto Rico e Guam não votam nas eleições presidenciais e, portanto, não possuem representação no Colégio Eleitoral.
É um sistema que recebe críticas, mas que foi criado pelos fundadores dos Estados Unidos com a constituição americana.
Por causa disso, em vários Estados e em círculos acadêmicos começou a se debater a possibilidade de reformar o sistema eleitoral.
No entanto, como o Colégio Eleitoral está consagrado na Constituição dos EUA, mudar o sistema exigiria uma reforma constitucional.
Espero ter conseguido resumir o sistema eleitoral americano de uma forma fácil.
Alex
Stephen Hillenburg - Carreira antes do Bob Esponja Stephen McDannell Hillenburg (Lawton, 21 de agosto de 1961 — San Marino, 26 de novembro de 2018) foi um animador, roteirista, cartunista e biólogo marinho americano, mais conhecido por ser o criador do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, além de trabalhar com Joe Murray no desenho A vida moderna de Rocko, e com Arlene Klasky em Rugrats (Os anjinhos) como roteirista. Primeiros trabalhos Hillenburg fez seus primeiros trabalhos de animação, curtas-metragens The Green Beret (1991) e Wormholes (1992), enquanto estava na CalArts. The Green Beret era sobre uma escoteira com punhos enormes que derrubava casas e destruía bairros enquanto tentava vender biscoitos. Wormholes foi seu filme de tese de sete minutos, sobre a teoria da relatividade. Ele descreveu este último como "um filme de animação poético baseado em fenômenos relativísticos" em sua proposta de bolsa em 1991 para a Princess Grace Foundation, que auxilia arti...
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