Dia Mundial de Prevenção do Suicídio
Antes de começar a ler: Se você ou alguém que você conhece tem pensamentos suicidas, procure ajuda de um profissional.
O Dia Mundial de Prevenção do Suicídio é um dia de conscientização observado no dia 10 de setembro de cada ano a fim de fornecer empenho e ação mundiais para evitar suicídios, com diversas atividades em todo o mundo desde 2003. A Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) colabora com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Mundial para Saúde Mental.
No Brasil, foi criada a campanha Setembro Amarelo tendo como inspiração essa data.
No seu primeiro ano, em 2003, a iniciativa global de prevenção do suicídio da OMS de 1999 é mencionada no que diz respeito à principal estratégia para a sua implementação, exigindo:
"A organização de atividades multissetoriais globais, regionais e nacionais para aumentar a conscientização sobre comportamentos suicidas e como preveni-los efetivamente."
"O fortalecimento das capacidades dos países para desenvolver e avaliar políticas e planos nacionais para prevenção do suicídio."
Conforme os recentes comunicados da OMS, os desafios representados pelo estigma social, o tabu de discutir abertamente o suicídio e a baixa disponibilidade de dados ainda são obstáculos que levam à baixa qualidade dos dados, tanto para o suicídio como para as tentativas de suicídio: "dada a sensibilidade do suicídio – e a ilegalidade do comportamento suicida em alguns países – é provável que a subnotificação e a classificação incorreta sejam problemas maiores para o suicídio do que para a maioria das outras causas de morte".
O suicídio tem uma série de fatores contribuintes complexos, inter-relacionados e subjacentes... que podem contribuir para os sentimentos de dor e desesperança. Ter acesso a meios para se matar – mais tipicamente armas de fogo, medicamentos e venenos – também é um fator de risco.
Estima-se que um milhão de pessoas morram por suicídio por ano, ou cerca de uma pessoa em 10.000 (1,4% de todas as mortes), ou uma morte a cada 40 segundos, ou cerca de 3.000 por dia. Em média, são relatados três suicídios masculinos para cada suicídio feminino, consistentemente em diferentes faixas etárias e em quase todos os países do mundo.
Por outro lado, as taxas de tentativas de suicídio tendem a ser 2 a 3 vezes maiores em mulheres do que em homens, embora a diferença de gênero tenha diminuído nos últimos anos. Mais pessoas morrem por suicídio do que por assassinato e guerra; é a 13° principal causa de morte no mundo. O suicídio é a "causa mais comum de morte para pessoas de 15 a 24 anos.
As normas sociais desempenham um papel significativo no desenvolvimento de comportamentos suicidas. Os estudos sociológicos do final do século XIX registraram as primeiras observações sobre suicídio: com estatísticas da época em mãos, os sociólogos mencionaram os efeitos da industrialização nas relações entre novas comunidades urbanizadas e a vulnerabilidade ao comportamento autodestrutivo, sugerindo que as pressões sociais têm efeitos sobre o suicídio. Hoje, as diferenças no comportamento suicida entre diferentes países podem ser significativas.
O suicídio resulta de muitos fatores socioculturais complexos e é provável ocorrer durante períodos de crise socioeconômica, familiar e individual (por exemplo, perda de um familiar) desemprego, orientação sexual, dificuldades no desenvolvimento da identidade, dissociação da comunidade ou de outro grupo social.
Problemas de saúde física e especialmente mental, como a depressão, estão entre os mais comuns da longa lista de fatores complexos e inter-relacionados, que vão desde problemas financeiros até a experiência de abuso, agressão, exploração e maus-tratos, que podem contribuir para os sentimentos de dor e desesperança subjacentes ao suicídio. Normalmente, o abuso de substâncias e álcool também desempenha um papel. As estratégias de prevenção enfatizam geralmente a conscientização pública em relação ao estigma social e aos comportamentos suicidas.
Em países mais ricos, três vezes mais homens morrem de suicídio do que mulheres. Nos Estados Unidos, os homens têm quatro vezes mais probabilidade de morrer por suicídio do que as mulheres. No entanto, as mulheres têm mais probabilidade de tentar o suicídio do que os homens. A disparidade nas taxas de suicídio foi parcialmente explicada pelo uso de meios mais letais e pela experiência de mais agressão e maior intenção de morrer em homens do que em mulheres.
O status socioeconômico desempenha um papel importante no comportamento suicida, e a riqueza é uma constante no que diz respeito às taxas de suicídio entre homens e mulheres, sendo que a mortalidade masculina por suicídio é geralmente limitado ou inexistente em sociedades de baixa e média renda, enquanto nunca está ausente em países de alta renda.
O comportamento suicida também é objeto de estudo para economistas desde a década de 1970: Só nos Estados Unidos, os custos anuais do suicídio e das tentativas de suicídio estão compreendidos em 50-100 bilhões de dólares, embora os custos nacionais do suicídio e das tentativas de suicídio sejam muito altos, a prevenção do suicídio é dificultada por recursos escassos por desinteresse dos defensores da saúde mental e legisladores e, além disso, os interesses pessoais, até mesmo financeiros, são estudados em relação às tentativas de suicídio, por exemplo, nas quais são dadas percepções de que muitas vezes os indivíduos que contemplam o suicídio não escolhem apenas entre a vida e a morte... a fórmula resultante contém uma conclusão um tanto paradoxal: tentar o suicídio pode ser uma escolha racional, mas apenas se houver uma grande probabilidade de que isso faça com que a vida do tentador melhore significativamente.
Na maioria do mundo, o suicídio é estigmatizado e condenado por razões religiosas ou culturais. Em alguns países, o comportamento suicida é um crime punível por lei.
O estigma, particularmente em torno de transtornos mentais e suicídio, significa que muitas pessoas que pensam em tirar a própria vida ou que tentaram suicídio não estão buscando ajuda e, portanto, não estão recebendo a ajuda de que precisam. A prevenção do suicídio não foi adequadamente abordada devido à falta de conscientização do suicídio como um grande problema de saúde pública e ao tabu em muitas sociedades de discuti-lo abertamente.
Aumentar a conscientização da comunidade e quebrar o tabu é importante para que os países façam progressos na prevenção do suicídio.
Alex
Stephen Hillenburg - Carreira antes do Bob Esponja Stephen McDannell Hillenburg (Lawton, 21 de agosto de 1961 — San Marino, 26 de novembro de 2018) foi um animador, roteirista, cartunista e biólogo marinho americano, mais conhecido por ser o criador do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, além de trabalhar com Joe Murray no desenho A vida moderna de Rocko, e com Arlene Klasky em Rugrats (Os anjinhos) como roteirista. Primeiros trabalhos Hillenburg fez seus primeiros trabalhos de animação, curtas-metragens The Green Beret (1991) e Wormholes (1992), enquanto estava na CalArts. The Green Beret era sobre uma escoteira com punhos enormes que derrubava casas e destruía bairros enquanto tentava vender biscoitos. Wormholes foi seu filme de tese de sete minutos, sobre a teoria da relatividade. Ele descreveu este último como "um filme de animação poético baseado em fenômenos relativísticos" em sua proposta de bolsa em 1991 para a Princess Grace Foundation, que auxilia arti...
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