Anton Lavey - Vida antes da Igreja de Satanás Anton Sandor LaVey, nascido Howard Stanton Levey (Chicago, 11 de abril de 1930 – São Francisco, 29 de outubro de 1997), foi um músico, escritor, organista, ex-artista circense, fotógrafo forense e ocultista norte-americano que alcançou notoriedade ao fundar a Igreja de Satanás, a primeira organização abertamente satânica da História, os trabalhos como músico, fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos o auxiliaram na formação de sua igreja, ainda que alguns documentos neguem essas informações. LaVey nasceu Howard Stanton Levey em 11 de abril de 1930 em Chicago, Illinois, seus pais se mudaram para Califórnia pouco depois. Seus pais apoiaram seus interesses musicais, pois ele experimentou vários instrumentos; seus favoritos eram o piano e acordeão. Lavey tocou piano em uma igreja batista quando menino e tocou oboé no ensino médio. Ele frequentou a Tamalpais High School em Mill Valley, Califórnia, até os 16 anos. LaVey afirmou que deixou o ensino médio aos 16 anos para se juntar ao Clyde Beatty Circus, primeiro como um trabalhador braçal e domador em um ato com os grandes felinos, depois como músico tocando calíope numa boate. Um calíope é um instrumento musical norte-americano que produz som enviando gás, originalmente vapor ou, mais recentemente, ar comprimido, por grandes apitos — originalmente apitos de locomotivas. LaVey mais tarde afirmou ter visto muitos dos mesmos homens comparecerem aos shows obscenos de sábado à noite e às reuniões de reavivamento em tendas nas manhãs de domingo, o que reforçou sua visão cada vez mais cínica da religião. No prefácio da edição em alemão de The Satanic Bible, ele cita isso como o ímpeto para desafiar a religião cristã como ele a conhecia. No entanto, o jornalista Lawrence Wright investigou os antecedentes de LaVey e não encontrou nenhuma evidência de que LaVey já tenha trabalhado em um circo como músico. No inverno de 1948, LaVey começou a trabalhar como organista em bares, lounges e casas noturnas. Sua "genialidade" nos teclados o ajudou a conseguir shows. Ele alegou ter tido um breve caso com a então desconhecida Marilyn Monroe enquanto tocava órgão em casas de burlesco de Los Angeles, afirmando que ela era dançarina no Teatro Mayan na época. Isso foi contestado por aqueles que conheciam Monroe na época, bem como pelo gerente do Mayan, Paul Valentine, que disse que ela nunca tinha sido uma de suas dançarinas, nem o teatro jamais tenha sido usado como uma casa de burlesco. De acordo com sua biografia, LaVey voltou para São Francisco, onde conheceu Carole Lansing em 1950, e eles se casaram no ano seguinte, quando Lansing tinha quinze anos. Lansing deu à luz a primeira filha de LaVey, Karla LaVey, nascida em 1952. Para evitar o recrutamento para a Guerra da Coreia, ele estudou criminologia no City College de São Francisco. LaVey então conseguiu um emprego como fotógrafo no Departamento de Polícia de São Francisco (SFPD), onde trabalhou por três anos. Biógrafos posteriores questionaram se LaVey já trabalhou com o SFPD, pois não há registros que comprovem a alegação. Durante esse período, LaVey era amigo de vários escritores associados à revista Weird Tales. Weird Tales foi uma revista pulp americana de fantasia, ficção de terror fundada por JC Henneberger e JM Lansinger no final de 1922. As histórias do mito de Cthulhu de Lovecraft apareceram pela primeira vez em Weird Tales, começando com "The Call of Cthulhu" em 1928. Robert E. Howard era um colaborador regular e publicou várias de suas histórias de Conan, o Bárbaro na revista. LaVey e Carole se divorciaram em 1960, depois que LaVey se envolveu com Diane Hegarty. Hegarty e LaVey nunca se casaram, mas ela foi sua companheira por 24 anos e foi mãe de sua segunda filha, Zeena Galatea Schreck (nascida LaVey) nascida em 1963). Alex

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog