Gliselda Blanco — Uma mulher nunca poderia ter sido tão má Gliselda Blanco Restrepo (15 de fevereiro de 1943 - 3 de setembro de 2012) foi uma traficante colombiana que se destacou no tráfico de drogas baseado em cocaína e no submundo de Miami, durante a década de 1970 até o início dos anos 2000. Gliselda Blanco era um dos nomes mais temidos em Miami, nos anos 1970 e 1980. Como ela conseguiu passar duas décadas transformando Miami no seu parque de diversões particular alimentado pelas drogas sem ser presa? As agências de combate às drogas, dirigidas por homens, acreditavam categoricamente que uma mulher não poderia estar por trás do narcotráfico. Mas, a analista de inteligência June Hawkins, do departamento de polícia de Miami, vinha tentando capturar Blanco desde meados dos anos 1970. De um ponto de vista moralista, June é um espelho de Griselda. É outra jovem mãe solteira de origem latina que trabalha em um mundo que subvaloriza as mulheres. Ela mostra que as escolhas de Griselda talvez não fossem sua única opção. Em 17 de fevereiro de 1985, Gliselda foi presa em sua casa por agentes da DEA e posteriormente acusada de conspirar para fabricar, importar e distribuir cocaína. O caso foi a julgamento em um tribunal federal na cidade de Nova York, onde ela foi considerada culpada e sentenciada a 15 anos de prisão. Enquanto cumpria sua pena, ela foi acusada de três acusações adicionais de assassinato em primeiro grau pelo estado da Flórida. A promotoria fez um acordo com um dos assassinos mais confiáveis de Gliselda, Jorge Ayala, para que escapasse da pena de morte e, depois de 25 anos de prisão, ser extraditado para a Colômbia. Ayla concordou em testemunhar que Gliselda havia ordenado que ele realizasse os assassinatos; no entanto, o caso fracassou devido a detalhes técnicos relacionados a um escândalo de sexo por telefone entre Ayala e uma das secretárias empregadas no gabinete do promotor público. Em 1998, Gliselda se declarou culpada de três acusações de assassinato em segundo grau, condenada a 20 anos de prisão, mas na realidade, Gliselda estava envolvida em mais ou menos 100 homicídios ocorridos em Miami no início dos anos 1980. O declínio de Griselda ocorre quando ela vai para a prisão. Enquanto estava presa, dois de seus filhos foram assassinados: Uber foi assassinado em Medellín em um negócio de drogas e Oswaldo teve sua morte encomendada por Pablo Escobar, da prisão La catedral. O do meio, Dixon, sobreviveu e até viveu com Griselda quando ela voltou para a Colômbia, mas era viciado em drogas, sendo assassinado com um tiro. Não se sabe se seu assassinato teve algo a ver com os negócios de sua mãe. Michael Corleone, o filho mais conhecido de Griselda, em 2012, Michael foi colocado em prisão domiciliar após duas acusações criminais de tráfico de cocaína e conspiração para tráfico de cocaína. Michael Corleone Blanco deixou a vida do narcotráfico após o assassinato de sua mãe e abriu a Pure Blanco com seu parceiro de negócios e amigo de longa data Michael "Majix" Yuen. Os dois empreendedores estão construindo um império, que se concentra em moda, cinema, música, maconha e licenciamento da marca Pure Blanco. Morte Em 3 de setembro de 2012, Gliselda Blanco e sua nora grávida foram ao açougue Cardiso em Medellín. Quando ela saiu, um assassino em uma motocicleta atirou duas vezes em sua cabeça, matando-a. O ataque imitou o estilo de assassinato que Gliselda criou durante a guerra às drogas em Miami. "É uma surpresa que não tenha sido assassinada antes, porque fez muitos inimigos", disse à época Nelson Andreu, ex-detetive do departamento de homicídios de Miami, ao jornal Miami Herald. "Ao se matar tanta gente, como ela fez, é questão de tempo até que alguém te encontre e acerte as contas." Alex

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