Anarcafeminismo
O anarcafeminismo é uma vertente do anarquismo, luta contra qualquer forma de poder autoritário principalmente poder do patriarcado que gera desigualdade de gênero, nítidos nas diferenças salariais, sexismo utilizado na mídia tais como propagandas e violência doméstica, feminicídio.
O movimento acredita na construção de uma sociedade baseada na cooperação, no cuidado, no apoio mútuo, amor livre, igualdade de gêneros, liberdade feminina.... Segundo qual não pode ser alcançado em uma sociedade capitalista baseada na moral burguesa onde princípios básicos da família é o tradicionalismo, que vê a mulher apenas como mãe que cuida da casa e dos filhos.
O termo anarcofeminismo foi difundido na segunda onda do feminismo, meados dos anos 60, movidos por livros escritos por mulheres e mudanças sociais, tais como as contraculturas que falavam sobre libertação sexual, amor livre e igualdade de gênero, entretanto, o anarcofeminismo é atribuído a textos anteriores a esse período.
Tais como os escritos da “primeira onda feminista”, entre as mais reconhecidas é Mary Wollstonecraft (mãe de Mary Shelley) e para teóricas do começo do século XX, Emma Goldman de origem lituana radicada nos EUA, que também considerou os escritos da americana Voltairine de Cleyre muito importantes para o movimento naquele período.
As mulheres anarcofeministas
Mary Wollstonecraft (escrevi dois textos sobre ela)
A Primeira mulher anarcofeminista foi Mary Wollstonecraft que escreveu o livro “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher(1792)”, no qual responde aos teóricos da educação do século XVIII que não acreditavam que as mulheres deveriam ter acesso ao sistema educacional, argumentando que elas teriam que ter uma educação compatível com a sua posição social, e que também eram essenciais para a nação apenas para educar seus filhos e servir seus maridos.
Wollstonecraft criticou essa forma que a sociedade via as mulheres como objetos para cuidar da casa e dos desejos sexuais do marido, Wollstonecraft afirma que elas são seres humanos merecedores dos mesmos direitos que os homens detinham, comentou também que as diferenças das mulheres com os homens não eram biológicas, como o grupo de políticos afirmavam, e sim uma diferença educacional e política, que as prejudicavam.
Emma Goldman
No começo do século XX, o anarcafeminismo foi representado por Emma Goldman escrevendo sobre emancipação da mulher (moral, sexual, política, econômica, intelectual e cultural), quando se exilou nos Estados Unidos e começou a criticar o conservadorismo do país e sua política, Emma começou a falar sobre aborto e métodos contraceptivos em palestras, chegou a ser presa por causa da lei Comstock (que considerava expor materiais obscenos como um crime).
Voltairine de Cleyre
Contemporânea de Emma Goldman, Voltairine de Cleyre viveu sua adolescência em um convento católico no qual ela sempre tentou fugir, por culpa do autoritarismo, na idade adulta escreveu muito sobre a mulher na américa, dando diversas palestras nos Estados Unidos, sendo reconhecida por diversos biógrafos, tendo um grande impacto para época e períodos posteriores.
Mujeres Libres
As “Mujeres libres” foi um movimento anarcofeminismo localizado na Espanha no período de 1934 pouco anos antes do início da guerra civil espanhola.
O grupo se formou com a união de Amparo Poch y Gascón, Lucía Sánchez Saornil e Mercedes Comaposada que fundaram a revista Mujeres Libres, porta-voz da Federação das Mulheres Livres, pela libertação de mulheres trabalhadoras.
Se mantendo autônoma a outros grupos sindicais e anarquistas tais como CNT, grupo estabeleceu redes de ativismo nos quais conseguiram produzir programas de rádios, livros, além de ir para locais rurais da Espanha a fim de promover, suas ideias e contribuir para educação dessas mulheres, o movimento ficou no ostracismo após a vitória de Franco, mesmo assim exerceu influência em pequena escala e escondido, voltando a ter representatividade e influência após o fim da ditadura.
Alex
Stephen Hillenburg - Carreira antes do Bob Esponja Stephen McDannell Hillenburg (Lawton, 21 de agosto de 1961 — San Marino, 26 de novembro de 2018) foi um animador, roteirista, cartunista e biólogo marinho americano, mais conhecido por ser o criador do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, além de trabalhar com Joe Murray no desenho A vida moderna de Rocko, e com Arlene Klasky em Rugrats (Os anjinhos) como roteirista. Primeiros trabalhos Hillenburg fez seus primeiros trabalhos de animação, curtas-metragens The Green Beret (1991) e Wormholes (1992), enquanto estava na CalArts. The Green Beret era sobre uma escoteira com punhos enormes que derrubava casas e destruía bairros enquanto tentava vender biscoitos. Wormholes foi seu filme de tese de sete minutos, sobre a teoria da relatividade. Ele descreveu este último como "um filme de animação poético baseado em fenômenos relativísticos" em sua proposta de bolsa em 1991 para a Princess Grace Foundation, que auxilia arti...
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