Bella ciao e suas duas versões
Bella ciao é uma canção popular italiana, provavelmente composta no final do século XIX. Na sua origem, teria sido um canto de trabalhadoras rurais temporárias, em geral, provenientes da Emilia Romagna e do Veneto, que se deslocavam sazonalmente para as plantações de arroz. Embora seja uma canção italiana ligada a eventos puramente nacionais, é difundida em muitas partes do mundo como uma canção de resistência e liberdade, após a mesma melodia ser a base para uma canção de protesto contra a Primeira Guerra Mundial. Finalmente, a mesma melodia foi usada para a canção que se tornou um símbolo da Resistência italiana contra o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Bella ciao tornou-se muito conhecida em todo o mundo, gravada por vários artistas italianos, russos, bósnios, croatas, sérvios, húngaros, ingleses, espanhóis, alemães, turcos, japoneses, chineses, brasileiros e curdos.
A provável letra original da canção tem como tema as duras condições de trabalho nos arrozais:
"De manhã, assim que você se levanta
oh lindo olá lindo olá lindo olá, olá, olá
de manhã assim que eu me levanto
no campo de arroz eu tenho que ir.
E entre os insetos e os mosquitos
oh lindo tchau lindo tchau lindo tchau tchau
e entre os insetos e os mosquitos
eu tenho um trabalho duro a fazer.
O chefe em pé com seu bastão
e nós curvados trabalhando.
Ó minha mãe, que tormento,
ó lindo olá, lindo olá, lindo olá, olá olá,
ó minha mãe, que tormento
eu te invoco todo amanhã.
E cada hora que passamos aqui,
oh lindo ciao lindo ciao lindo ciao ciao
e cada hora que passamos aqui
perdemos nossa juventude.
Mas chegará o dia em que todas nós,
trabalharemos em liberdade."
A versão partidaria responsável pela popularidade da canção:
Acordei de manhã
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Acordei de manhã
E deparei-me com o invasor
Ó resistente, leva-me embora
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Ó resistente, leva-me embora
Porque sinto a morte a chegar.
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
E as pessoas que passarem
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E as pessoas que passarem
Irão dizer-me: «Que flor tão linda!»
É esta a flor do homem da Resistência
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
É esta a flor do homem da Resistência
Que morreu pela liberdade."
Alex
Stephen Hillenburg - Carreira antes do Bob Esponja Stephen McDannell Hillenburg (Lawton, 21 de agosto de 1961 — San Marino, 26 de novembro de 2018) foi um animador, roteirista, cartunista e biólogo marinho americano, mais conhecido por ser o criador do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, além de trabalhar com Joe Murray no desenho A vida moderna de Rocko, e com Arlene Klasky em Rugrats (Os anjinhos) como roteirista. Primeiros trabalhos Hillenburg fez seus primeiros trabalhos de animação, curtas-metragens The Green Beret (1991) e Wormholes (1992), enquanto estava na CalArts. The Green Beret era sobre uma escoteira com punhos enormes que derrubava casas e destruía bairros enquanto tentava vender biscoitos. Wormholes foi seu filme de tese de sete minutos, sobre a teoria da relatividade. Ele descreveu este último como "um filme de animação poético baseado em fenômenos relativísticos" em sua proposta de bolsa em 1991 para a Princess Grace Foundation, que auxilia arti...
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