Simbolismo em Portugal e no Brasil Eugénio de Castro e Almeida (Coimbra, 4 de março de 1869 — Coimbra, 17 de agosto de 1944) foi um poeta português. Por volta de 1889 formou-se no Curso Superior de Letras (em Lisboa), vindo mais tarde a ensinar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Fundou a revista "Os Insubmissos" com João Menezes e Francisco Bastos ainda nos últimos anos da sua licenciatura, mais propriamente em 1889. Colaborou com a revista que fundou e com a revista "Boémia nova", ambas seguidoras do Simbolismo Francês. Teve também colaboração em várias publicações periódicas do século XIX, nomeadamente: A imprensa (1885-1891), Ave azul(1899-1900), A semana de Lisboa (1893-1895), A leitura (1894-1896), Branco e Negro[5] (1896-1898); nas duas séries da Ilustração Portuguesa: Ilustração Portuguesa[6] (1884-1890) e Illustração portugueza[7] (iniciada em 1903), e ainda, em diversas revistas do Século XX, entre as quais a revista Serões[8] (1901-1911), Atlantida[9] (1915-1920), Contemporânea (1915-1926.) Com a publicação de Oaristos, de Eugênio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orfeu, que desencadeia a revolução modernista no país. Conhecidos como adeptos do nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do decadentismo e do simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do ultimato inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a Proclamação da República, em 1910. Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português. Os nomes de maior destaque no simbolismo português são: Camilo Pessanha, António Nobre, Augusto Gil e Eugénio de Castro. Brasil O marco inicial do Simbolismo no Brasil é a publicação de Missal, (prosa poética) e de Broquéis (poesia), de Cruz e Souza, em 1893. No Brasil, o Simbolismo encontrou resistência porque ainda era grande o prestígio da estética parnasiana, que angariava um maior número de seguidores. Outro autor, que manteve a norma de mentira entre os poemas mas cujos temas sobre os estados d'alma são simbolistas, é Hermes Fontes. Digno de menção é também o autor de Sete Dores de Maria, Alphonsus de Guimaraens. São também escritores que merecem atenção: Augusto dos Anjos, Lívio Barreto, Raul de Leoni, Emiliano Perneta, Da Costa e Silva, Dario Veloso, Arthur de Salles, Ernãni Rosas, Petion de Villar, Marcelo Gama, Maranhão Sobrinho, Saturnino de Meireles, Pedro Kikerry, Alceu Wamosy, Eduardo Guimarães, Gilka Machado e Onestaldo de Penafort. Alex

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