A farsa de arte de Nat Tate foi um famoso embuste literário e artístico orquestrado pelo escritor britânico William Boyd e pelo músico David Bowie em 1998. Detalhes da Farsa O Artista Fictício: Nat Tate (abreviação de National Gallery e Tate Gallery, as duas principais galerias de arte de Londres) foi apresentado como um artista expressionista abstrato americano, nascido em 1928, que supostamente destruiu 99% de suas obras antes de cometer suicídio, pulando da balsa de Staten Island em 1960. Seu corpo nunca foi encontrado. O "Biografia": Boyd escreveu uma biografia detalhada intitulada "Nat Tate: An American Artist 1928–1960", que incluía fotografias (de pessoas não identificadas da coleção pessoal de Boyd) e imagens de obras de arte, que na verdade foram pintadas pelo próprio Boyd. O Lançamento: Para legitimar a história, um evento de lançamento do livro foi realizado no estúdio do artista Jeff Koons, em Nova York, no dia 1º de abril (Dia da Mentira). Cumplices de Peso: David Bowie, que era do conselho editorial da revista Modern Painters, leu trechos do livro no lançamento, e o autor Gore Vidal e o biógrafo de Picasso, John Richardson, endossaram a história, alegando terem conhecido Tate. A Reação do Mundo da Arte: A farsa expôs o esnobismo e a pretensão de parte do mundo da arte, pois muitos críticos e aficionados afirmaram, falsamente, conhecer vagamente as obras de Tate para não parecerem ignorantes. O Desfecho: Um jornalista britânico do jornal The Independent desmascarou a farsa logo após o lançamento, revelando a extensão da invenção. Anos depois, em 2011, uma das pinturas de "Nat Tate" (pintada por Boyd) foi leiloada na Sotheby's por mais de US$ 11.000, com os lucros doados a uma instituição de caridade para artistas.

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